Tangida por Virgílio ou por Horácio
Em ritmo de balada. Ágeis dedos
A repicar nas doze cordas de aço.
Cantavam como Hilários!
Arremedos
Em tom bemol com um
vibrato lassoAté que a Aurora viesse manhã cedo
Render a lua branca no espaço.
Os trovador’s chegavam da Lamela
Dos Gémeos do Brasil de Bugalhós
Da Bouça Riba d’Ave… A sua voz
Batia suavemente nas
janelas.
E a porta já sem trinco ou
fechaduraAbria-se à saudade e à ternura.
Abel da Cunha
1 comentário:
Para complementar esta poética SERENATA - paradigma ancestral de memória familiar - haveria de se acrescentar (porque não?) as matinas ao sol poente do cónego Elias e os madrigais matutinos do carismático tenor Benjamim Salgado, bem assim as visionárias tiradas de Raúl Brandão, que nunca faltavam à chamada dos "velhos saraus" da Casa da Beira.
Frassino Machado
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