De
Sezim recordo a fonte
Onde
a frescura bebia
Ao
dobrar aquele monte
Pelo
calor de algum dia.
Às
vezes tão apressado
A
fonte nem sequer via
Mas
agora sou lembrado
Da
água que ali corria.
Quando
muita transbordava
Cobrindo
todo o caminho
Era
ao colo que passava
Sendo
ainda pequenino.
Que
saudade dessa hera
A
vestir de verde os muros
Remendos
de primavera
Dos
nossos dias futuros.
Abel
da Cunha
Foto: Recanto da Casa de Sezim
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