domingo, 27 de julho de 2014

A FONTE DE SEZIM














De Sezim recordo a fonte
Onde a frescura bebia
Ao dobrar aquele monte
Pelo calor de algum dia.

Às vezes tão apressado
A fonte nem sequer via
Mas agora sou lembrado
Da água que ali corria.

Quando muita transbordava
Cobrindo todo o caminho
Era ao colo que passava
Sendo ainda pequenino.

Que saudade dessa hera
A vestir de verde os muros
Remendos de primavera
Dos nossos dias futuros.

Abel da Cunha
Foto: Recanto da Casa de Sezim

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