A
música sagrada era tudo
O
que o silêncio lhe podia dar;
A
natureza amena e o vento mudo
Cobriam-no
de sono e de sonhar.
Da
flauta a melodia modulava
Por
entre giestas fulvas sem ruido;
Era
de encanto que transfigurava
O
monte verde em Maio reflorido.
De
amor divino quase morreria
Se
as setas de Diana o atingissem
Num
silvo agudo em cálidas feridas!
Mas
desse fauno a força nasceria
Em
todos os sentidos se viessem
As
ninfas mais humanas distraídas!
Abel
da Cunha
Imagem
(www)
Pál
Szinyei Merse, Fauno e Ninfa
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