quinta-feira, 14 de março de 2013

HABEMUS PAPAM



Saiu por quatro vezes fumo negro
Das altas cúpulas do Vaticano
E à quinta em branco vimos o segredo
De em cento e quinze haver um papa humano.
 
Deus não achou um justo pra salvar
Do fogo e enxofre a fétida Sodoma
E Nero não podia mais cantar
Seus versos líricos na imunda Roma.
 
Chegou do fim do mundo um Cardeal
Trazendo de Francisco o Bem e a Paz
Para evitar na Igreja outros desaires.
 
É tempo de extirpar o grande mal.
Que Deus o ajude agora a ser capaz
De tudo renovar com buenos aires.
 
Abel da Cunha
 


 

1 comentário:

pirola disse...

Não lhe conhecia essa veia poética, Dr.Abel.
Também gosto muito de sonetos, mas o que me sobra em rima e métrica, falta-me a veia poética!