segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

QUO VADIS, HOMO?









Frassino Machado
Natural do Porto (1946)


O que cada um de nós bem quer
quem o saberá convictamente?
Turba-se a visão à luz do ter
e o SER evapora-se da mente.

Resta-nos a esp'rança e é bem certo
cada noite gera outra manhã
e até o próprio longe fica perto
na chama que a alma sentirá!

Mas à nossa volta o horizonte
nos estende a triste realidade
desta vida humana sem sentido...

Procuramos algo que desponte
em nós aquele germe de verdade
que afaste de vez o seu gemido!


Frassino Machado
In Janelas da Alma

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